O antigo ministro alemão, português e grego das finanças, Wolfgang Schäuble, admitiu que o chicote da austeridade foi um bocadinho excessivo, no auge da crise, mas lembra que os contribuintes portugueses ainda ficaram cheios dele porque continuam felizes da vida a resgatar bancos, almoçam e jantam e um ou outro até manteve um dos rins. “Se soubesse o que sei hoje, tinha dito ao Pedro, ao Paulo e ao Aníbal para arrancarem o coração pelas costas a mais reformados e funcionários públicos”, alvitrou Schäuble, que trabalha actualmente num clube-snack-bar de sado-masoquismo em que é mestre-de-cerimónias da parte do sadismo.
Schäuble diz que podia “ter feito as coisas de forma diferente”, como arrancar o coração pelas costas a mais portugueses
Mário Botequilha 25 de Março de 2019