Enquanto nas esquinas do Bairro Alto, os traficantes de droga fogem à polícia por vender haxe, LSD, cocaína e heroína, ao lado lojas legais vendem produtos legais com efeitos iguais aos do haxe, LSD, cocaína e heroína.
Os produtos têm nomes inofensivos como chá psicotrópico, cogumelos alucinogénicos, alheiras psicadélicas, espargos Woodstock, favas The Doors, presunto Timothy Leary, bifana Jefferson Airplane ou tosta mista Grateful Dead. O IP falou com o traficante Tó: “Há 30 anos que estou nesta esquina e nunca vi o negócio tão fraco! O tráfico de droga tradicional não pode competir com os shopping centers de droga legal, que ainda por cima são holandeses! Tal como sucedeu com as mercearias de bairro, os traficantes de bairro estão a desaparecer! Vou imitar a Catarina Portas e abrir a loja Uma Droga Portuguesa, onde venderei o tradicional e genuíno haxe nacional de Marrocos! “. AM
SIGA-NOS NO FACEBOOK
Sexta-feira acompanhe a versão impressa do Inimigo Público com o jornal Público.