Saber escolher bons melões, processo muito mais complexo que a escolha de profissões ou de pessoas para casar, é uma arte milenar envolta em polémica e mistério que parece estar apenas ao alcance de um grupo exclusivo de predestinados e privilegiados, uma espécie de Clube de Bilderberg do sector frutícola.
“Cansei-me de avaliar os melões pela aparência. Pensamos que aquele melão com muitos riscos na casca é um bom melão e pode não ser. O melhor melão é o mais pesado? Já segui essa regra e já me desiludi vezes sem conta. O melhor melão é o que tem o rabo mais mole? Muitas vezes é uma armadilha, eu sei do que falo. Eu agora utilizo exames radiográficos para escolher os melões e também uso ecografias 2D, 3D e 4D. Mesmo assim, a margem de erro continua a ser grande”, revelou um fanático por melões. JH
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