Os inspectores do FMI costumam aplicar uma fórmula fixa nos países que intervencionam, retirando o 13º mês e o subsídio de férias aos funcionários públicos ou pagando-os na forma de Títulos do Tesouro.
Começando a conhecer as idiossincrasias nacionais, o FMI descobriu os “arrumadores” e aconselha os portugueses a não lhes darem moedas, devendo preferir papéis sem valor, como os Título do Tesouro (porque o Estado português está falido) ou bilhetes da Carris (porque os funcionários estão sempre em greve e os autocarros parados). Os arrumadores são apenas uma das classes profissionais portuguesas cuja utilidade prática o FMI não consegue exactamente entender, à semelhança dos ministros, dos deputados, dos procuradores do Ministério Público, dos juízes e dos directores desportivos do Sporting. VE
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