O vento que passa volta a não dar boas novas a Manuel Alegre

Vítor Elias 24 de Janeiro de 2011

Depois da noite eleitoral de ontem ficou definitivamente provado que o vento não pode ver pela frente Manuel Alegre.

Após, nos anos 60, um amargurado Manuel Alegre perguntar insistentemente novas do seu País ao vento, que olimpicamente o desprezava e nada lhe dizia, a ventania ciclónica que se fez sentir ontem em todo o território continental veio enfim condescender em dizer algo ao velho combatente de mil lutas, apenas para lhe dizer que não vale meio Cavaco e, pior, que vale apenas quatro palhaços madeirenses. Manuel Alegre reagiu de imediato, ainda que continuasse manifestamente agrilhoado ao seu confrangedor papel de apoiado pelo BE e pelo PS. “Este vento maldito resulta da alterações climáticas provocadas pelo imperialismo desenfreado dos ianques e pelo neo-liberalismo da banca que financia as petrolíferas”, explicou, antes de acrescentar que, “porém, a ventania prova o acerto na aposta do engenheiro Sócrates em energias renováveis, nomeadamente na energia eólica”. VE
SIGA-NOS

Tópicos

Últimas

Do arquivo