Paul Krugman, Nobel da Economia, afirmou que, para os especuladores internacionais, a Espanha é “o prato principal”, enquanto Grécia, Irlanda e Portugal não passam de meras “tapas”.
José Sócrates reagiu de imediato e garantiu que, se não fosse a crise internacional, Portugal seria um prato robusto. “Quando chegámos ao Governo, o PSD tinha deixado Portugal feito num pimientito de padrón. Com os nossos esforços, transformámos Portugal numa paella, cheia de frango, ervilhas e camarões, mas depois o menu mudou em duas semanas e, por causa da crise internacional, ficámos reduzidos a um boquerone mirrado”, explicou o primeiro-ministro ao IP. “Mas ainda vamos a tempo de mudar isto. Com a subida dos impostos e os cortes nos salários, os portugueses vão ter de andar pelos montes a comer bolotas e o nosso país voltará a ser um suculento jamón de sabugo”. VE
Seja fã do Inimigo Público no Facebook