Desde há muito que o mercado das pessoas saudáveis e de tratamentos para doenças que não existem tem sido explorado pela indústria farmacêutica.
Exemplo disso é a disfunção sexual feminina, que segundo o jornalista australiano Ray Moynihan foi inventada pelas companhias farmacêuticas para vender comprimidos: “A minha mulher não tem o mínimo de libido, mas isso é porque eu na intimidade gosto de recitar discursos de Margaret Thatcher vestido de cebola. A prova de que não é uma doença, é que ela tem imensos orgasmos com o personal trainer e com alguns dos meus amigos, mas não todos”. O FDA (regulador norte-americano para o sexo, drogas e rock and roll) recusou recentemente a aprovação de um remédio da Boehringer Ingelheim (uma espécie de Luftwaffe médica) para tratar a disfunção sexual feminina, o que já foi visto por uma ala do Vaticano ligada ao LSD como um incentivo à infidelidade feminina e uma ameaça à família. DM
Seja fã do Inimigo Público no Facebook